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Jornada de trabalho | 24/06/2021
Após cobrança do movimento sindical, Santander suspende ampliação do horário de atendimento

Após várias denúncias do movimento sindical de que o Santander era o único banco no país que estava ampliando o horário de atendimento ao público, a instituição financeira voltou atrás. Assim, foi suspensa, por tempo indeterminado, a dilatação do horário de atendimento gerencial anunciado no começo da semana. As unidades seguem funcionando das 9h às 10h (atendimento prioritário) e das 10h às 14h (público em geral).

Desde o início da pandemia, o movimento sindical tem cobrado a redução do horário de atendimento para diminuir o tempo de exposição dos(as) colegas a possível contaminação a Covid-19. Vale ressaltar que, mesmo com horário reduzido, o Santander já somou diversos casos de bancários contaminados por Covid-19.

“A preocupação do banco, neste momento, não deveria ser com o horário, mas em proteger cada vez mais os trabalhadores e clientes, ampliando os protocolos de segurança sanitária e garantindo plenas condições de trabalho. Valorizamos que o banco tenha revisto a medida da ampliação do horário, pois resultaria em mais exposição aos colegas a contaminação da Covid-19”, ressalta o  funcionário do Santander e representante dos gaúchos na Comissão de Organização dos Empregados (COE) Luiz Cassemiro.

Cassemiro também ressalta que o movimento sindical segue atento às ações do banco e não poupará esforços para tentar barrar qualquer medida que não leve em consideração a vida e a segurança dos bancários.

Inclusão dos bancários no PNI

Aprovado no dia 17 de junho, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 1.011/2020, que inclui os bancários como prioridade no Plano Nacional de Imunização (PNI), foi encaminhado oficialmente ao Senado nesta quarta, 23.

Cassemiro lamenta que seja necessário um projeto de Lei para vacinar os bancários. “Infelizmente, não vimos um governo preocupado e empenhado em comprar vacinas, se houvesse essa preocupação, hoje não faltaria vacinas no Brasil. Mais lamentável ainda é um PNI que não leva em consideração dados técnicos. Os bancários não lutam para serem incluídos no PNI por vaidade, mas porque existem diversos laudos e estudos que demonstram que ambientes fechados, sem janelas, com grande circulação de pessoas, aumenta o risco de contrair Covid. Tanto que as mortes na categoria aumentaram mais de 140% na pandemia”, explica.

Ainda não há data para o PL 1.011/2020 ser apreciado pelo Senado.

Fonte: Imprensa/SindBancários, com edição da Fetrafi-RS

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